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Bruna Dias

Quais plantas são perigosas para seu pet?



Seu pet adora brincar no quintal, tem acesso ao jardim e, quando menos se espera, ele já está destruindo aquele vaso de planta?


Cuidado, pois existem diversas plantas que são tóxicas para cães!


A maioria das plantas tóxicas causam maiores danos quando o animal as ingere ou simplesmente as mastiga. Mas há casos nos quais apenas o contato com a planta já causa alguma intoxicação. A presença de plantas e animais num mesmo ambiente pode se tornar uma perigosa combinação, já que a maioria das plantas ornamentais utilizadas para decoração apresenta um potencial tóxico. Devido ao seu tamanho e metabolismo, cães e gatos, em especial os filhotes, tendem a ser altamente sensíveis às plantas venenosas, o que contribui para a grande incidência de intoxicações acidentais em animais. É de grande importância o reconhecimento das plantas tóxicas pelos proprietários para que se tenha condições de minimizar o contato dos animais com esses exemplares. Em casos de intoxicações, o diagnóstico precoce se faz indispensável, o que possibilita reverter o quadro clínico.


Conheça algumas dessas plantas e veja como elas podem fazer mal para o seu peludo.


- Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta);

- Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica);

- Azaleia (Rhododendron simsii);

- Samambaia (Pleopeltis pleopeltifolia);

- Antúrio (Anthurium sp);

- Arnica (Arnica Montana);

- Arruda (Ruta graveolens);

- Beladona (Atropa belladona);

- Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.);

- Coroa de Cristo (Euphorbia milii);

- Costela de Adão (Monstera deliciosa);

- Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata);

- Espirradeira (Nerium oleander)

- Hibisco (Hibiscus);

- Fícus (Ficus spp);

- Violeta (Saintpaulia ionantha),

- Lírio da paz (Spathiphylum wallisii).


Sintomas: sinais envolvendo o sistema gastrointestinal são os mais frequentes, mas pode haver também irritação intensa da boca, língua e garganta, edema da cavidade oral e do trato respiratório superior, ressecamento de mucosa oral, taquipneia, febre, vômitos, diarreias, dor abdominal, sialorreia, alterações na urina, arritmias, tremores, convulsões, diminuição de consciência e morte.


Diagnóstico: para obter um diagnóstico mais preciso, somente levando seu pet ao veterinário. Dependerá das informações adquiridas pelo tutor, juntamente com uma boa anamnese e exame físico, além de exames de sangue.


Tratamento: caso apresente alguns dos sintomas, leve-o imediatamente ao veterinário, quanto mais rápido ele receber tratamento, maior será a chance de reversão da intoxicação. Medicações para reverter os sintomas apresentados, reidratação, monitoramento e controle dos sinais vitais.


O melhor tratamento é evitar que o pet ingira plantas tóxicas. Caso tenha algum vaso com planta tóxica em casa, deixe-o em lugar alto, para que o animal não tenha acesso. Retire esse tipo de planta do jardim e do quintal ou limite o acesso do cão.


Preservar o ambiente de convívio livre dos riscos de intoxicação é garantir bem-estar e conforto ao seu pet!

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