top of page
Servicos.png

Somente o tutor conhece o seu pet como ninguém, e com certeza sabe se “algo” não está bem com ele, mesmo que nem sempre saiba explicar exatamente o que está errado! 


E você? Sabe diferenciar uma emergência de um “pequeno mal estar”?

 
Dra. Bruna tem algumas dicas para oferecer:

 

  • Dificuldade para respirar: é sempre uma emergência, não importa a causa. Cães com dificuldade respiratória fazem força e barulhos, como roncos ou guinchos, quando tentam respirar. Eles podem ficar com a língua e/ou as gengivas mais escuras (roxas ou azuladas) e, se estiverem com edema pulmonar, podem até mesmo espumar pelo nariz ou pela boca.

 

  • Dilatação/torção gástrica: outra grande emergência que não deve ser deixada de lado. A dilatação/torção gástrica definitivamente precisa de tratamento imediato. Este problema acontece mais comumente em cachorros de portes grandes, e é mais frequente após uma alimentação que os tenha deixado com a barriga bem inchada. Nesta ocorrência, o cão sente muita dor, e pode entrar em colapso a qualquer momento.

 

  • Vômitos e diarreia: nem todo episódio de vômito ou diarreia é uma emergência, mas alguns casos são. Você deve se preocupar se  o cão for um filhote muito jovem, ou se ele tiver alguma doença crônica (como insuficiência renal ou diabetes), se houver sangue no vômito ou nas fezes, se vomitar ou tiver diarreia mais do que duas vezes no mesmo dia, ficando sem comer e se persistirem por mais do que 24 horas com aspecto de muito debilitado ou enfraquecido. Tremores e salivação excessiva podem indicar intoxicação ou envenenamento.

 

  • Sangramentos: todo sangramento merece atenção veterinária, embora nem sempre chegue a ameaçar a vida do seu cão. Aplique os primeiros socorros (tentando, se possível, estancar o sangue com uma compressa), e leve-o imediatamente ao veterinário. Deve-se levar em conta que os sangramentos pelo nariz, boca, reto ou outras partes do corpo que, aparentemente, seriam considerados “espontâneos” podem exigir transfusões imediatas para evitar que se agrave o quadro clínico do seu pet.

 

  • Fraturas: ossos quebrados causam dor, e, conforme o local, também podem levar à perfuração de órgãos internos vitais. As fraturas expostas (quando o osso perfura a pele e se torna visível externamente) podem infeccionar, pondo em risco a vida do animal. A demora na correção de uma fratura pode fazer com que o osso cicatrize em posições inadequadas, gerando sequelas permanentes e, em alguns casos, dores crônicas.

 

  • Acidentes automobilísticos: cães que foram atropelados, ou que estavam dentro de um carro que sofreu um acidente, devem ser levados ao veterinário imediatamente, mesmo que pareçam estar bem. Eles podem ter lesões internas importantes, e que devem ser tratadas com prioridade.

 

  • Desmaios e convulsões: a perda da consciência indica que algo, com certeza, está errado, e o seu animal deve ser examinado mesmo que se recupere rapidamente. Se o seu cão sofrer de epilepsia já diagnosticada e tiver convulsões, ligue para o médico veterinário para obter orientações. Se ele não for epiléptico (ou se esta doença ainda não tiver sido diagnosticada nele), leve-o ao veterinário o quanto antes.

Em todos os casos, procure manter a tranquilidade e mantenha o seu cão calmo também. Caso tenha feito treinamento em Primeiros Socorros, execute os procedimentos necessários para estabilizar o animal, e peça ajuda sempre que possível. Não medique o seu animal sem a devida orientação veterinária.

Em caso de emergências, ligue para a Dra. Bruna e peça orientação, ou leve o seu pet para um hospital veterinário mais próximo de sua casa.

bottom of page